Não se trata de alcançar o nirvana de Buda, mas um aprendizado que faculte a você usar algo - seja que nome tenha - que o faça se ver, olhar o outro e o mundo de forma sadia, alegre e sem sofrimento. Dotar você de procedimentos - não apenas receitas de bolo, é claro - que o levem a um estágio mental que lhe faculte conhecer como você é, conhecer o mundo, conhecer a existencia terrena, distinguir a ilusão daquilo que é verdade, escolher caminho e conseguir dizer a si mesmo: Não sou mais vítima de ninguém, nem de mim mesmo"
Maria Thereza Camargo
Rio de Janeiro, agosto/2006
Declaração de Liberdade
Não sou vítima do mundo que vejo
Minha independência
proclamo como peço.
Declaro liberdade,
ou contrato servidão
por querê-la.
Dizer:
Não sou vítima
do mundo que vejo,
me conduz à liberdade.
Vítima, me torno escravo,
servo do poder
a quem me submeto
por minha escolha.
Dedo em riste, vítima me faço,
acusando o vitimador,
a quem me algemo.
Vítima, me nego a Paz,
escondo-me do amor,
aninho-me no medo,
fugindo da culpa e do pecado.
Não querer ser vítima
é o que me compromete
com a liberdade.
Nego a tentação
de me aprisionar num cativeiro.
Livre não se faz vítima.
A liberdade começa
em minha mente,
realiza-se no meu perdão,
mostra-se na minha paz.
Paz é liberdade.
Liberdade traz o amor.
Fora do sonho de pesadelo,
me liberto e sou curado.
Consigo dizer:
Não sou vítima
do mundo que vejo.
Nego a tentação, nego o medo,
nego a escravidão, nego a morte,
recupero o Amor,
a Paz e o Bem.
Minha Liberdade
é a liberdade do mundo.
Quando queres deixar de ser vítima?
.
0 comentários:
Postar um comentário